5.4.08

Para todas as Marias Mouras

Rachel e Maria Luíza Querioz


Estou lendo Rachel de Queiroz. Memorial de Maria Moura (não, não me lembro da minsérie).

Me lembro que virei fã da Rachel quando li sua biografia, ditada por ela e escrita por sua irmã mais nova. Desde então ela é a mulher que eu sempre quis ser.

Não é uma super mulher, mas é competente no que faz, em tudo o que faz. Contou histórias de uma forma que ninguém jamais conseguirá.

Muitos escritores escreveram as histórias do interior nordestino. Mas só uma mulher é capaz de criar uma narrativa tão humana e detalhista. Tão imperfeita, tão incrivel.

Maria Moura, assim como Rachel, nada mais é que uma mulher que precisou ser forte para se defender, para ser feliz. É uma mulher como todas nós.

3.4.08

Ele descobriu o futebol. Eu só trabalho.



Segunda
Eu só trabalho. Trabalho e estudo, nem vejo o tempo passar.
Ele me liga. Eu não posso atender agora. Bem que eu queria...MUITO.
Terça
Ele desliga bravo. Eu trabalho de segunda à sexta só para o sábado chegar. Ele quer casar. Eu só trabalho para isso.
Quarta
Ele descobriu o futebol. Ele nem gostava tanto...Eu não gosto. Ele volta para o futebol. Já são 2 a 1 para sei lá quem. Eu estudo, nem vejo o tempo passar
Quinta
Eu gosto de dormir as 5 horas diárias que restam. Ele quer conversar. Eu também quero, mas não dá! Eu sonho com ele. Ele me deixa com saudades.
Sexta
Ele reclamou que eu nunca mais escrevi sobre ele. Eu digo que não tem nada a ver. Eu quero que o fim de semana chegue logo. Ele diz que falta pouco e me anima para continuar.
Sábado
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Domingo
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